19/11/2010

Veja aqui o seu oriXá

Estava eu pela internet pesquisando
algumas coisas que não tinha  a ver com isto
e me deparei com este site, onde você pode
descobrir qual seu oriXá,achei interessante
por isto postei aqui para que todos possam
ver, e também descobrir se realmente as informações
procede.

http://www.eusouluz.iet.pro.br/diadasemanaquenasceu.htm
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Belzebu, Satanás e Lúcifer

 TeXto retirado do site      - http://www.sedentario.org

Os mais sensíveis devem ter tremido nas bases apenas com a mera menção destes nomes. Isto mostra como a lavagem cerebral a que somos submetidos todos os dias desde criança é poderosa.
Continuando nossa pequena série de como os Deuses da Antiguidade foram transformados em “demônios” pela nossa grande amiga Igreja Católica, hoje o tio Marcelo explicará sobre a origem dos nomes da famosa “Trindade Satânica”. começaremos este post com uma das armas mais importantes do adversário: o Tridente!
Afinal de contas, diabo que se preze não pode ser visto sem ele.
Para quem chegou agora, recomendo que leia estes posts AQUI e AQUI antes, para se inteirar a respeito dos pés de bode, chifres e dos Exus.

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Trishula, o Tridente de Shiva
Para estudar a história das religiões, devemos mergulhar o mais fundo que pudermos e depois analisar cada passo historicamente, assim conhecemos direito a origem de cada coisa e entendemos como elas foram manipuladas pela Igreja. Começaremos com a Índia:
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor (ao lado de Brahma, o criador e Vishnu, o mantenedor). Na verdade Shiva destrói para construir algo novo, assim, prefiro chamá-lo de “renovador” ou “transformador”. Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. Assim como Kali, Shiva é o destruidor do Ego, dos defeitos e das podridões que precisam ser limpas em nossas almas para que possamos nos desenvolver.
O tridente mais antigo que se tem registo é o Trishula, a arma principal de Shiva, retratado aproximadamente 6.000 anos atrás. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades da matéria: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio). Eles também representam os três Nadis (Ida, Pingala e Sushumna) que correm ao lado da coluna e que são muito importantes no processo de circular a energia através dos chakras e pela Kundalini.
Portanto, para os Indianos e durante mais de 4.500 anos, o tridente foi o símbolo de sabedoria; uma arma sagrada que todos nós devemos sempre lembrar de carregar conosco.
O Mudra deTrishula
Uma das armas mágicas mais simples e eficazes que um magista pode carregar consigo são os chamados “mudras”. Mudras são posições de mãos aliadas a respirações, que ajudam a direcionar e canalizar a energia dentro de nós e ao nosso redor para determinadas ações, através de eletromagnetismo. O chamado “Mudra de Trishula” é formado unindo nossos polegares aos dedos mínimos e deixando os outros três dedos levemente afastados, na forma de um tridente. A posição de “Trishula” é a 28. As outras eu não vou falar o nome nem dizer para que servem (pelo menos não agora… nos próximos posts eu falo).
Você pode fazer suas meditações com as mãos nesta posição sempre que quiser destruir algum sentimento ruim que esteja dentro de você.
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Mahakal
Mahakal é um deus que se originou dos cultos a Shiva e ficou famoso em toda a Indonésia. Ele é considerado o senhor da Morte e da Ressurreição, aquele que destrói toda a ignorância e todos os defeitos para que as pessoas possam renascer e desenvolver suas qualidades. Ele também carregava um tridente em uma de suas mãos e uma serpente na outra. A serpente, como já vimos em matérias anteriores, é o símbolo da Kundalini e do despertar de nossa consciência cósmica.
Ou seja, antes de começarmos a querer despertar nossa consciência cósmica e nossos poderes de X-men, temos primeiro de destruir nosso Ego e nossos defeitos cardinais. Onde já ouvimos algo semelhante?
- JESUS JESUS JESUS…
Isso mesmo, crianças… Yeshua disse em uma de suas parábolas:
“Não se põe vinho velho em odres novos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” (MT 9,17).
E o que este ensinamento quer dizer? Que a Morte é necessária. Devemos SACRIFICAR nossos defeitos e nossos pensamentos malignos, mesmo que eles tenham acabado de nascer, no ALTAR de nossos pensamentos, para que, somente limpos de nosso ego e de nossos defeitos, possamos desenvolver a Serpente/dragão (Kundalini, a consciência cósmica) que existe dentro de nós.
- Epa! Sacrificar? Nascidos? Altar? Dragão? Tridentes? Hummmm podemos ver que muitas das coisas que foram distorcidas pela Igreja Católica a respeito de outras religiões começam a fazer sentido.
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Poseidon
Dos três deuses principais da mitologia grega (Zeus, Poseidon e Hades), Poseidon era o senhor dos grandes mares. A ele cabiam os domínios de todos os mares e, consequentemente, de todo o entorno nas quais o mundo estava contido (simbolicamente, os grandes mares do Abismo envolvem as sete esferas inferiores dentro da Árvore da Vida). Poseidon, portanto, representava o senhor dos limites, aquele que domina as águas do abismo, com um poder que originalmente era até superior ao de seu irmão Zeus.
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Simbolicamente, enquanto Zeus possuía o Raio como arma principal (novamente uma referência à Kabbalah e à Árvore da Vida e uma das mais importantes de todas), Poseidon era o detentor do Tridente, a chave para a libertação da Roda de Sansara. A arma mais importante de todas, pois era através dela que o ser humano consegue dominar os quatro elementos e se tornar senhor do seu Destino.
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Como símbolo, o tridente era usado por todas as pessoas como símbolo de proteção. Talvez apenas ficasse no mesmo plano de popularidade que o Falo de Pan/Fauno ou do Pentagrama de Vênus/Astarte/Afrodite (desnecessário dizer o que aconteceu com esses outros símbolos, certo?). E assim permaneceu, como um dos símbolos mais poderosos e importantes da antiguidade, até a chegada de Constantino, o picareta, e da criação da Igreja Católica Apostólica Romana, quando o tridente passou a fazer parte do arsenal de badulaques para assustar os fiéis.
————–
Deus de um é o demônio do outro…
Retornemos no tempo até cerca de 4.000 AC. A uma determinada altura na história dos antigos habitantes da zona da mesopotâmia, começou a existir uma confusão relativa à identificação dos deuses. Cada lugar adorava um mesmo deus, mas com um nome diferente, e isto tudo fomentou a dificuldade de hoje em identificarmos a diferença entre os deuses.
Quando uma região entrava em guerra com a outra, os deuses de uma se tornavam os “Adversários” (Shaitans) da outra religião e, quando o povo era absorvido, estes deuses também eram absorvidos e transformados em deuses menores OU demônios, conforme a necessidade (como podemos ver, esta não é uma prática original do cristianismo de Roma e já existe desde sempre).
Vou usar como exemplo fácil dois tipos de entidades: Devas e Asuras.
Se você procurar pelo panteão hindu, os Daevas e os Asuras eram tipos diferentes de divindades. Alguns Asuras eram bons e alguns eram malvados. Os Devas, por outro lado, eram divindades equivalentes aos Anjos católicos, mensageiros dos deuses e auxiliadores da humanidade.
Por outro lado, se fomos observar a mitologia Persa (e depois o Zoroastrismo), nos quais foram aplicados o conceito de Bem x Mal, veremos que os Devas acabaram se tornando “A personificação de todo o mal imaginável” e os Ahuras (Asuras) são a personificação das divindades e os servos dos deuses do bem.
Ou seja, os anjos dos hindus são os demônios dos Persas e vice-versa.
BAAL
Na Mesopotâmia existia um deus chamado BAAL. Baal possuía os mesmos atributos de Zeus ou Odin. Era o pai celestial, senhor cósmico que vigiava a Terra e fulminava as pessoas com relâmpagos se fosse necessário. Era o deus da fartura e da fertilidade, em cuja morada ficava a cornucópia (aquele chifre que brotava comida em abundância) e assim por diante…
O nome Baal deu origem a Beliel o qual vem referido até no novo testamento. Este personagem teve a sua origem muito anteriormente como o príncipe do mundo, título que lhe garantia uma superioridade em relação aos outros componentes da divindade desta época. Este deus era conhecido também por Enki - O Senhor da Terra
Existem inúmeras referências a ele na Bíblia:
Números 22:41 (Os Hebreus tinha Altares a Baal)
Juízes 2:13 (o povo de Israel serviram Baal e Asterath)
Juízes 6:25 (Deus manda destruir o Altar de Baal)
1 Reis 16:31 (Jeroboão adora Baal)
1 Reis 18:19 (Desafio entre Yahweh, Baal e Asterath)
1 Reis 22:54 (Acazias adora Baal)
2 Reis 10:19-28 (Jeú arma uma cilada aos sacerdotes de Baal)
2 Reis 11:18 (Destruição do Templo de Baal)
2 Reis 17:16 (Novamente adoração a Baal)
2 Reis 23:05 (Referência aos adoradores de Baal, da Lua, do Sol e de outros planetas.)
2 Crónicas 23:17 (A morte de Matã o sacerdote de Baal)
Jeremias 2:8 (O profeta questiona o poder dos sacerdotes de Baal e outros deuses)
Jeremias 7:9 (Adoração a Baal entre pecados como o furto e o assassinio?)
Jeremias 11
Jeremias 12:16 (Juras por Baal)
Jeremias 19:05 (Sacrificios de Crianças a Baal)
Jeremias 23:13 (Samaritanos Loucos profetas de Baal)
Jeremias 32:29 (Os caldeus adoraram Baal)
Jeremias 32:35 (Outra referência ao sacrificio de Crianças)
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Sacrifício de crianças
Naquele tempo, existia um costume de sacrificar crianças para garantir a colheita de uma vila. Normalmente o primogênito. Não apenas os mesopotâmicos, mas também os cartagineses, rivais dos romanos no controle do Mediterrâneo e derrotados por Roma nas Guerras Púnicas, costumavam sacrificar crianças para oferecer aos deuses.
Na bíblia, vemos isso no sacrifício que Abraão vai fazer de Isaac e é impedido pelo anjo, indicando alegoricamente que a humanidade não necessitava mais deste tipo de sacrifício.
Existia em Cartago uma estatua de Baal de proporções imensas. A imagem tinha as mãos voltadas para a frente e ligeiramente inclinadas em direção à terra, sobre as quais eram colocadas as crianças escolhidas para o sacrifício: sem apoio, as crianças escorregavam e caíam em uma grande fogueira, acesa aos pés da estátua. Para o povo cartaginês, os seres imolados tornavam-se divindades. Músicos tocavam flautas e tambores durante o ritual, e as próprias mães entregavam seus filhos para os sacerdotes.
A palavra “Baal” significa “Senhor” e cada cidade ou aldeia fenícia contava com seu Baal, e o mais importante era o de Tiro, chamado pelos seguidores de Baal Afelkart (este nome deu origem mais tarde ao “demônio” chamado Belfegor, que consta dos bestiários medievais que eu falarei mais para a frente).
Muitos fenícios (assim os gregos chamavam os cananeus), durante períodos de guerra, de seca ou de outras pragas ofereciam o primeiro filho ao deus. O nome deste sacrifício é “Moloch” e o termo acabou se tornando sinônimo do deus cananeu. No Antigo Testamento, o livro do Levítico adverte os fiéis: “Não darás teu filho em oferenda a Moloch, nem profanarás o nome do teu Deus”.
Baal + Zebub = Belzebu
Zebub é o nome hebreu para “As coisas que podem voar” ou, no sentido mais específico, os gênios do ar, silfos ou outras entidades astrais do ar e dos céus. Baal, como já vimos, significa “Senhor”. Desta maneira, Baal-Zebub significa “Aquele que é o senhor dos gênios elementais do ar”.
Belzebu como “Senhor das Moscas” surge da interpretação distorcida da bíblia do Rei James que chama Baal-Zebub de “Lord of the things that can fly” sendo que, em inglês, “fly” também quer dizer “mosca”. Então para justificar a aura “maléfica” de Belzebu, nada mais conveniente do que associá-lo a coisas repugnantes… em 1863, Collin de Plancy escreve o “dicionário infernal” e reinventa Belzebub como uma mosca gigante. O dicionário infernal foi um dos inúmeros livros que pesquisei em minha Enciclopédia de Mitologia. Você pode visualizar esta obra de domínio público AQUI.
Daemons
Os Daemon são os anjos da guarda das pessoas. Esta palavra grega significa “Espíritos” e representam os espíritos guias ou Mentores (o nome dado no Kardecismo) que cuidam de cada pessoa durante sua encarnação. Segundo os ocultistas, toda pessoa possuía seu próprio Daemon, responsável por acompanhá-la e protegê-la em caso de perigo, na medida do possível.
De seu nome surgiu a palavra Daemonium, ou mais tarde “Demônio”, para designar os seres malignos e tocar o terror nas cabecinhas dos pobres fiéis que, morrendo de medo do tinhoso, se afastariam dos ensinamentos de qualquer outra religião que não fosse a deles (e tem sido assim até os dias de hoje).
Satanás
A origem deste nome vem da tradução de Shaitan. Shaitan (hebraico), Satanas (aramaico), significa “Adversário” e pode ser usado até mesmo para designar seu oponente no xadrez ou videogame. Para um time de futebol, os torcedores dos outros times podem ser chamados de shaitans… É uma palavra como qualquer outra, usada pelos povos antigos para designar qualquer povo que fosse oponente ao seu durante uma batalha e, mais tarde, estendido aos deuses destes povos.
Na bíblia, costumam dizer que a palavra está associada a um ente misterioso que teria se rebelado e deixado de servir a Deus e que aparece em Ezequiel 28: 12 a 19. Satanás também aparece no livro de Jó, como o “adversário” que disputa com Deus para ver até quanto conseguiriam torrar a paciência do pobre do servo.
Vocês podem ver com seus próprios olhos que não aparece nada sobre chifres, patas de bode ou tridentes relacionados com o tal “adversário” na Bíblia. Apenas referências isoladas a deuses fenícios, babilônicos, touros de ouro e outras divindades… com o tempo (1.600 anos, para ser mais exato), foi construída toda uma salada de frutas envolvendo deuses das religiões adversárias (ou “satânicas”, usando a etimologia correta da palavra) para gerar todo este folclore demoníaco que temos hoje em dia.
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Lúcifer e Prometeus
Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, em grego heosphoros), representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D’Alva, o planeta Vênus.
A palavra “Lúcifer” significa “o que leva a luz”, representando a estrela da manhã, o planeta vênus, que é visível antes do alvorecer. A designação descritiva de Isaias 14:4, 12, provém duma raiz que significa “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um rei de Babilônia, filho do rei Shachar, não a uma entidade em si. Os usos desta palavra no Velho testamento e no Novo Testamento são COMPLETAMENTE DIFERENTES.
Basta ler a bíblia com atenção para perceber que Isaías não estava falando do “Diabo” (aquela criatura tradicional que os evangélicos se borram de medo), mas usando imagens retiradas de um antigo mito cananeu, nos quais Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico (o pecado associado a Vênus é a Luxúria e o rei ambicioso deixou-se levar pela luxúria e caiu dos céus de onde estava).
Na religião romana, Lúcifer ou Lucifurgo tinha as mesmas atribuições de Prometeus. Responsável por ter trazido a Luz (inspiração) dos deuses para os humanos, estaria condenado a permanecer com eles, sendo visto apenas durante a manhã ou ao cair da noite (tal qual o planeta que representava).
“Portador da Luz”, “Estrela da manhã”, “Estrela da alva”, “Estrela Matutina” e todas estas denominações querem dizer “aquele que nos traz a Iluminação”. Lembrem-se que Vênus sempre esteve conectado ao AMOR (esfera 7 da Kabbalah, Netzach) e, através do Caminho 24 (Nun, o sacrifício pela Humanidade) podemos seguir os passos de Yeshua através da bondade, do amor e do sacrifício pela humanidade e chegar a Tiferet (esfera do SOL crístico, que representa os seres iluminados como Buda, Jesus, Krishna, etc).
É interessante que o Novo Testamento fale sobre a “estrela da alva” (2 Pedro 1:19) e a “estrela da manhã” (Apocalipse 2:28; 22:16).
Em todas estas passagens, fica bem claro que a estrela da manhã também não é “Satanás” ou qualquer outra criatura blasfema. Lendo com calma, fica muito fácil perceber de quem Pedro está falando: O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis, conforme vocês mesmos podem ler na bíblia online.
Simples e direto: Jesus é aquele que traz a luz, Jesus é aquele que traz a iluminação, Jesus é o “portador da luz divina” ou seja: JESUS É LÚCIFER.
Ok… ok… eu sei que agora deve ter muita gente babando diante dos monitores, incrédulos, com os olhos arregalados e pensando “como assim!?!?”
Releiam todo o texto, respirem fundo… Esqueçam por um minuto a imagem falsa e o jogo de palavras que foi colocado na cabeça de vocês durante toda a sua vida. Pense historicamente e racionalmente. Siga as palavras de acordo com sua ORIGEM e o que elas realmente significavam. esqueçam historinhas de anjos caídos e afins… existe toda uma metáfora para essa “Queda” (e ela envolve Capela, Algol, teosofia e outras coisas que são advanced Teoria da Conspiração e que explicarei no devido tempo). Por enquanto, vamos ficar no século IV quando Yeshua se torna o adversário do Jesus-Apolo da Igreja Romana.
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Para haver uma unificação dos fiéis ao redor da Igreja de Roma, era necessário haver um “Nós contra Eles”. Para justificar o Cristo-Apolo de Constantino, eles precisavam de adversários (Shaitans) e, assim sendo, transformaram todos os deuses de todas as outras religiões em demônios.
Mas prestem atenção: isto não foi feito pela Igreja do dia para a noite… isto foi um processo que levou anos, décadas, séculos… e muitos “adversários” (shaitanistas) queimando na fogueira…
E para quem acha que isso é algo medieval e que faz parte do passado, podemos citar o processo de demonização das religiões afro que ocorre nas Igrejas evangélicas nos dias de hoje, onde transformaram babalorixás em “pais de encosto”, Exús em “demônios”, Bombo-Gira em “prostitutas” e outras barbaridades dízimicas (acho que inventei esta palavra, mas tudo bem).
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Lúcifer

Imagem de Lúcifer na catedral Saint-Paul de Liège, na Bélgica
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Sou Contra os evangéliCos...

Não ,não sou Contra somos livres para esColher o que queremos seguir
mas se é para seguir que seja de verdade , sem hipoCrisias,
não vamos diZer que tudo agora é Culpa do diabo,vamos ser mais realista
e diferenCiar o que é e o que não é dos espiritos das trevas,
muita, o que é de LúCifer e o que é dos espiritos Zombeteiros,os brinCalhões que faZem
suas vitimas se transformarem em aberrações,e aCharem que estão servindo ao mestre
das trevas, por isto fiquem atentos e vejam o que vem de um anjo Chamado LúCifer
e o que é de espiritos inferiores,deboChados ,não esqueçam que pelos servos
se reConheCe o mestre.
LúCifer não é um derramador de sangue ,ou um matador de Criançinhas
ele é o grande senhor das trevas e Cuida muito bem de seus seguidores,
EduCação também Cabe aos filhos das trevas,
CARISMA, FALAR BEM
TRATAR BEM OS OUTROS
RESPEITAR,
NÃO É PORQUE SERVIMOS AO MESTRE DAS TREVAS ,
QUE VAMOS NOS ENTREGAR AS DROGAS OU AO ALCOOL,
NADA CONTRA,CADA PESSOA FAZ O QUE QUER COM SUA VIDA,MAS DIZER POR AI ,QUE VIVE NESSAS CONDIÇÕES
PORQUE SERVE LÚCIFER , ISTO É UMA GRANDE MENTIRA,
sIRVO AO MESTRE E NÃO BEBO , NEM fUMO ,NÃO USO DROGAS,E TENHO UMA VIDA NORMAL EM FAMÍLIA,
OLHANDO PARA MIM NINGUEM DIRÁ QUE SOU SERVO DAS TREVAS. SOU MAS CRENTE QUE MUITOS CRENTES.
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FeitiCeiros falam Com deus ?

Balaão

Personagem descrito na Torah Judaica ou Velho Testamento Cristão, em Números 22. Sobre Balaão sabe-se que foi consultado pelo Rei dos Moabitas, pois os Judeus tinham acampado em terras de Moabe, o que deixara o Rei muito apreensivo quanto ás intenções dos Hebreus. Temendo uma invasão ou uma ocupação dos seus teriitorios, o monarca contrata os serviços do mago Balaão, que mandou chamar para amaldiçoar os Israelitas. Apos ter recusado o trabalho de magia uma vez, mas confrontado com a imparável insistência do monarca, Balaão recebeu pela ultima vez os emissários do rei Balaque, e pediu que eles dormissem na sua morada e aguardassem uma resposta pela manhã, pois ele consultaria Deus. Balaão conversa com Deus e este ordena-lhe que não pronuncie o encantamento de maldição contra o povo de Israel. Balaão atendeu prontamente às ordens e mandou os emissários de volta ao Rei.Contudo, Balaque não desistiu e mandou outros emissários, reforçando o seu convite com promessas de grandes e o pagamento de elevadas recompensas financeiras. Balaão aceita então o convite, apenas para de cada vez que o rei encomenda uma maldição, Balaão transformar os pedidos de desgraça em bênção. Furioso, o rei pergunta porque motivo o mago estava fazendo o contrário daquilo para que estava sendo pago, e Balão respondeu que um mago apenas pode fazer o bem ou o mal com a autorização de Deus. Este mago, acaba sendo a justificação de todos os magos e foi inscrito na palavra de Deus.
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18/11/2010

Feitiços para destruir

Hoje em dia as pessoas por qual quer motivo estão brigando, e de cabeça quente acabam cometendo assassinato, por fim acabando na cadeia. Já outras não o fazem por algum motivo, ficando com o ódio preso. Esse mesmo ódio que é um elemento fundamental para se atingir um inimigo de uma outra maneira; através da feitiçaria, é a melhor maneira de se destruir uma pessoa sem se preocupar com a polícia, dependendo da forma que for aplica-la, os resultados serão satisfatórios.
A pessoa que irá fazer deve ter em mente os elementos mais importantes, que são; primeiramente o ódio, sem ele o operante não verá resultados, e acabará se alto prejudicando; o segundo elemento é a fé cega, ter bastante fé no feitiço que prepara e no espírito que conjuras; o terceiro é a ignorância, o elemento o qual você não se importará com as consequências, tendo o cuidado de não sentir pena da vítima. Esses são os elementos que formam uma trindade oculta das forças infernais.
Os feitiços abaixo são bastantes simples, vai depender de cada um querer fazer. Aquele que quiser, que souber querer firmemente, inabalavelmente resolvido a querer, tudo conseguirá, devido somente ao seu extraordinário esforço de vontade.
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demônios

DIABO:

Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego antigo διάβολος, transl. diábolos, "aquele que separa") é o nome mais comum atribuído à entidade sobrenatural maligna da Tradição judaico-cristã, o Satanás.



É a representação do mal, com sua suposta forma original de um anjo Querubim, um anjo de alto escalão da hierarquia angelical, que foi expulso dos Céus por nele se encontrar o princípio da corrupção universal.



Com seu parecer ainda desconhecido, muitas são as tentativas de reproduzi-lo. O mais popular o levaria a ter uma cor vermelha, com feições humanas, mas com chifres, rabo pontiagudo e um tridente na mão, para remeter a um cetro.



Alguns acreditam que este parecer foi criada, sobretudo, pela Igreja Católica.



Tal opinião alega que, como ela poderia perder seus fiéis para o paganismo, apropriou-se de um elemento de cada deus pagão e reuniu-os, para que toda vez que um de seus fiéis olhasse para uma divindade sentisse medo, associando-a a Satanás[carece de fontes?]. Assim a perda de fiéis diminuiu notavelmente.[carece de fontes?]

Outra forma também comum quanto ao parecer corresponde a de um ser metade humano, metade bode, com o pentagrama invertido inscritos no corpo (imagem de Baphomet), embora não tenha ligação com Baphomet, que foi a imagem iniciada pela Igreja Católica.

Fonte: Wikipédia



DICIONÁRIO DE DEMÔNIOS:


A

Abaddon - (hebreu) o destruidor.
Adramelech - demônio sumeriano.
Ahpuch - demônio maia.
Ahriman - demônio mazdeano
Amon - deus egípcio da vida e reprodução, com cabeça de carneiro
Apollyon - sinônimo grego para Satan, o arquidemonio.
Asmodeus - Asmodeus é tido como um dos cinco príncipes do inferno. Asmodeus (também Asmodai) é o demónio do sexo e da Luxúria, podendo tanto desunir como unir casais. Na Bíblia (Livro de Tobias) é este o demónio responsável pela morte dos noivos de Sara
Certas teses demonológicas advogam que Asmodeus é filho de Adão e Lilith, sendo que foi gerado quando Lilith ainda era esposa de Adão e ambos viviam no paraíso. Mais tarde Lucifer veio a possuir Eva (a segunda mulher de Adão), e desse segundo relacionamento sexual nasceu Caim. Caim e Asmodeus são por isso os primeiros primogénitos da história humana, ambos condenados aos domínios infernais.
Astaroth - Este demônio encontra-se referido na obra de Salomão, assim como no Dictionnaire Infernal.
Astaroth é um demônio da primeira e mais alta hierarquia, que influi sobre os pecados da preguiça e vaidade.
Este demónio possui também a capacidade de ensinar ciências matemáticas, assim como de revelar tesouros escondidos.
Astaroth pode também responder a todas as perguntas que se lhe colocarem, se formuladas de acordo com os devidos procedimentos ritualisticos.

Astarte - Rainha dos espítos mortos, esposa de Ashtaroth.
Azazel - (hebreu) instruiu os homens a criarem armas de guerra, introduziu os cosméticos.


B

Baalberith - senhor canaanita da Convenção, que se tornou mais tarde um demônio.
Balaam - demônio grego da avareza e cobiça.
Baphomet - adorado pelos Templários como símbolo de Satan.
Bast - deusa egípcia do prazer representada pelo gato.
Beelzebuth - (hebreu) senhor das moscas, tomada do simbolismo do escaravelho.
Behemoth - personificação hebraica de Satan na forma de um elefante.
Beherit - nome sírio para Satan.
Bile - deus celta do inferno.


C

Chemosh - deus nacional de Moabites, mais tarde um demônio.
Cimeries - monta um cavalo negro e rege a África.
Coyote - demônio do índio americano.

Clauneck - Demônio dos tesouros.
Clisthert - Demônio que transforma o dia em noite.
Colopatiron - Ajusta as prisões abertas.
Cresil - Demônio das impuresas.

D

Dagon - demônio filisteu vingativo do mar.
Damballa - deusa serpente do Vodu.

Dantalian - Um dos 72 espíritos de Salomão.
Demogorgon - nome grego para demônio, diz-se que não seria conhecido pelos mortais.
Diabolus - (grego) "fluindo para baixo".
Dracula - nome romeno para demônio. Vampiro, príncipe da noite e das trevas


E

Eblis - Deus do fogo, o arcanjo"Lúcifer".

Emma-O - regente japonês do inferno.

Euronymous - príncipe grego da morte.


F

Fenriz - filho de Loki, descrito como um lobo.

Feurety - Cuida do fogo do palácio de Satanaz.
Furfor - Contador do inferno.

G

Geryon - Centauro guardião do inferno.
Guland - Causa todos os males.
Gorgo - diminutivo de Demogorgon, nome grego para demônio.


H

Haborym - sinônimo grego para Satan.
Hades - Deus grego dos Inferno.

Hecate - deusa grega do mundo subterrâneo e feitiçaria.


I

Ishtar - deusa babilônica da fertilidade.



J
Jezebedth - Demônio da falsidade.


K

Kali - (hindu) filha de Shiva, alta sacerdotisa de Thuggees.


L

Leviathan - (hebreu), a serpente.
Lilith - demônio feminino hebraico, primeira mulher de Adão que lhe ensinou as cordas.
Loki - demônio teutônico.

Lúcifer: Diabo, satanás, representa a oposição a Deus pela bíblia cristã, pelos hebreus. Significa literalmente estrela da manhã.


M

Mammon - deus aramaico da riqueza e do lucro.
Mania - deusa etrusca do inferno.
Mantus - deus etrusco do inferno.
Marduk - deus da cidade de Babilônia.
Mastema - sinônimo hebreu para Satan.
Melek Taus - demônio yesidi.
Mephistopheles - (grego) quem evita luz, Faustus.
Metzli - deusa azteca da noite.
Mictian - deus azteca da morte.
Midgard - filho de Loki, descrito como uma serpente.
Milcom - demônio amônia.
Moloch - demônio fenício e canaanita.
Mormo - (grego) rei dos Ghouls, consorte de Hecate.


N

Naamah - demônio feminino grego da sedução.
Nergal - deus babilônico do Hades.
Nihasa - demônio do índio americano.
Nija - deus polaco do mundo subterrâneo.


0

O-Yama - nome japonês para Satan.


P

Pan - deus grego da luxuria, depois relegado ao demonismo.
Plutão - deus romanodo mundo subterrâneo (o mesmo Hades dos gregos).
Proserpine - rainha grega do mundo subterrâneo.
Pwcca - nome Gales para Satan.


R

Rimmon - demônio sírio adorado em Damasco.


S

Sabazios - demônio frigio, identificado com Dyonisus, adorado como serpente.
Saitan - equivalente enoquiano de Satan.
Sammael - (hebreu) "Veneno de Deus".
Samnu - demônio da Ásia Central.
Sedit - demônio do índio americano.
Sekhmet - deusa egípcia da vingança.
Set - demonio egipcio.
Shaitan - nome árabe para Satan.
Shiva - Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador".
Supay - deus inca do mundo subterrâneo.



T

T'an-mo - contraparte chinesa para demônio, cobiça, desejo.
Tchort - nome russo para Satan, "Deus Negro".
Tezcatlipoca - nome azteca do inferno.
Thamuz - deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo.
Thoth - deus egípcio da magia.
Tunrida - demônio feminino escandinavo.
Typhon - personificação grega de Satan.


Y

Yaotzin - deus azteca do inferno.
Yen-lo-Wang - regente chinês do inferno.



V
Verin - Demônio da impaciência.

Z
Zeernebooch - (alemão), monarca do império da morte.
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Kimbanda

ETMOLOGIA:

QUIMBANDA / KIMBANDA:

s.m. Em Angola, adivinho ou médico indígena de Benguela.

Bras. Pai de terreiro do culto banto, ao mesmo tempo médico, feiticeiro e adivinho.



S.f. Bras. Terreiro em que se pratica macumba.



Seita religiosa brasileira de origem africana. No Brasil, tomou o significado de magia negra, em oposição à umbanda, que representa as forças da magia branca.



Na estrutura interna, a quimbanda e a umbanda são muito parecidas, sendo que a quimbanda conservou o aspecto mais original da religião africana e voltou-se mais para os mitos de terror dos folclores pagão e ameríndio. A quimbanda também não procurou adaptar-se à mitologia do catolicismo, como o candomblé.

A natureza específica da quimbanda é muito ambígua, pois há casos de prática de quimbanda em terreiros de umbanda, por pequenos grupos.






ORIGEM:

REGISTRA A GRAMÁTICA DE KIBUNGO, DO PROFESSOR JOSÉ L. QUINTÃO, PÁGINA 107:



UMBANDA arte de curar

QUIMBANDA quer dizer o curandeiro.

Vamos observar também as várias definições de QUIMBANDA ou KIMBANDA.



QUIMBANDA tem sua fonte de origem no QUIMBUNDO. que é uma mistura de dialetos africanos, criado pelo governo para ser ensinado nas escolas das colônias portuguesas, afim de que todos angolenses se entendessem entre si nas regiões tribais de angola e moçambique.



BASEADO NESTA ESTRUTURA VEJAMOS:



QUIM ou KIM, quer dizer em linguagem africana, médico ou grão-sacerdote dos cultos BANTOS.



BANDA quer dizer LUGAR ou CIDADE.



Resumindo, chegamos à conclusão de que em nosso idioma, quimbandeiro quer dizer grão-sacerdote dos cultos bantos, vindos de angola, moçambique e benguela.



QUIMBANDA = curandeiro-adivinho, necromante, exorcista, mago. por extensão: médico, benzedeiro. todo aquele que busca a anunciação e interpretação dos fatos, através dos mais variados processos.



O QUIMBANDA trata as enfermidades diagnosticadas por adivinhação, debela os azares, restabelece a harmonia conjugal ou provoca a inimizade, concede poderes para o domínio do amor ou para a anulação de demandas.



Busca a cura, nas matas ou campos, cachoeiras, mares, enfim nos elementos da natureza, aonde vai em busca de plantas medicinais.



KIMBANDA = Curandeiro, Mágico. (DICIONÁRIO DE KIMBUNDU - PORTUGUESA COORDENADO POR J. D. CORDEIRO DA MATTA)



Colaboração de: Maria de Omolú



Coleta do site: http://www.guia.heu.nom.br/Quimbanda.htm



103.4.2 - O QUE É KIMBANDA?



A Quimbanda ou Kimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-brasileiros, suas influências não são somente Bantu, Nagô e Yorubá, também abrangem em larga escala vários aspectos da Religião Indígena, Católica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.



É importante lembrar que o sincretismo entre Exú e o Diabo existe, salvaguardando várias confusões ao verificar que atualmente muitas pessoas pensam que a Quimbanda é um culto satânico ou Magia Negra, tendo aquele sentimento de dualidade aonde as pessoas vêem o bem e o mal em uma luta eterna confundindo a figura do Diabo com tudo de ruim sem lembrar que Ele já teve seu martírio e foi vencido por Deus que é Quem determina o espectro e a liberdade de suas ações desde o princípio dos tempos...



Ver mais informações em:

http://www.planetaumbanda.com.br/home/index.php?option=com_content&view=article&id=86&Itemid=85



103.4.3 - ONDE ENCONTRAR A KIMBANDA?

Você já procurou um CENTRO DE QUIMBANDA, escrito na fachada "quimbanda" ou "Kimbanda", você sabe onde fica a FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE KIMBANDA? (Certamente um centro sério registrado: Não existe).



Certamente não vai encontrar, porque a quimbanda é uma ramificação da umbanda, a quimbanda não existe fisicamente, ela é uma entidade astral, quartel general dos exús, das falanges, dos exércitos, da infantaria, que desce nos planos mais baixos e inferiores, para enfrentar os espíritos trevosos e buscar espíritos que queiram se redimir e voltar para o ciclo evolutivo.



A Kimbanda é usada como símbolo do mal por pessoas mãs, por seres quer encarnados ou desencarnados, que deturpam o uso da terminologia por culpa dos próprios donos de terreiros (babalorixás), que não se interessam pelo lado esotérico. Por despreparo, lidam com Kiumbas que se dizem Exús, e neste caso a idéia no plano físico passa erroneamente.



Kiumbas são espíritos desencarnados, trevosos, com mã índole. Mas também existem "kiumbas" encarnados, que são os que fazem a MAGIA NEGRA, que procuram por essas forças, que se deixam levar por elas, que querem explorar os outros, ter vantagens materiais. Esses dão asas ao velho mito de Mefistófeles e Fausto de Goethe: Vendem a alma ao demônio.

Autor do ítem: Beraldo Lopes Figueiredo



103.4.4 - A FUNÇÃO DA KIMBANDA:

Tida como sinônimo de magia negra ou de baixo espiritismo, a Kimbanda é, no seu sentido mais básico, tão somente a contraparte da Lei de Umbanda, ou as aplicações da Lei ao Mundo da Forma.



A palavra Kimbanda se traduz segundo a Lei do Verbos como o Conjunto oposto da Lei. De fato a Kimbanda exerce um papel contrário a Umbanda, embora no sentido de equilíbrio, uma vez que o Universo e suas Leis se baseiam na harmonia dos opostos.



Se existem Sete Planos ou vibrações na Umbanda, a Kimbanda é composta de Sete planos opostos, sendo a união destes dois planos o que torna a frase esotérica "o que está em baixo é semelhante ao que está em cima" com seu sentido pleno.

Tal Lei é representada da seguinte forma:

O triângulo com o vértice apontando para cima significa:


o triângulo com o vértice apontando para baixo significa:



o que está em cima - a Luz que parte do ponto para a abrangência de cima para baixo. A oração aos senhores da Luz, em analogia com as duas mãos unidas para cima; (em verdade, o ato reproduz a geometria cósmica) o Karma ativo. Este sinal relaciona-se a Umbanda.




o que está embaixo - as ordens de cima ou a Lei em execução; a bênção das hierarquias superiores ao indivíduo, ou a súplica do indivíduo aos seres superiores; o Karma Passivo; as duas mãos unidas para baixo, em oração aos senhores da Forma; Este sinal relaciona-se a Kimbanda.



Os dois sobrepostos, reunidos formando um HEXAGRAMA simbolizam a harmonia entre os OPOSTOS.



O resgate e a ascenção de todas as almas rumo a espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, a não estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que. se a evolução é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo o sistema. sendo que o que está no grau mais baixo, por sintonia. também subirá.



Mas como surgiu a Kimbanda?

Após a descida do Ser Espiritual ao Universo Astral, vários desses espíritos tomaram-se marginais cósmicos, pois traziam dentro de si a revolta. a insubmissão e o ódio. Por afinidade. estes seres foram atraídos às zonas internas de planetas semelhantes a Terra em seus locus subcrostais (umbral), habitando a contraparte astral destes ambientes é lógico.



Bem estes ditos como "Marginais Cósmicos” não podiam ficar por aí a vagar dentro de um círculo pernicioso tanto a suas consciências quanto a de outros seres. Estes tinham de ser trazidos de volta à Luz e ao caminho da paz e da harmonia. sendo que tal condição deveria ser alcançada por eles através de seus próprios atos, direcionando-os a aprender por força das variações do Karma a conquistar esta harmonia, primeiro interiormente e depois exteriormente com as "forças Cósmicas".



103.4.5 - OS EXÚS:

"Muitos anos de incompreensão religiosa, aliados a um sincretismo mal feito com a doutrina católica e um aprendizado incompleto dos novos Babalorixás (donos de terreiros), são os principais motivos para a deturpada visão que ainda hoje se tem do Exu. Mas bem diferente do diabo cristão, essa entidade do panteão africano tem fundamental importância, interligando e dinamizando os diversos planos em que se divide a Criação. Aliás toda pessoa tem seu Exu particular, responsável pela força necessária ao seu desenvolvimento." - Afirma Ari Moraes em seu artigo da Revista Candomblé e Umbanda. - Revista Planeta.



Em nosso sistema solar, os sete guardiões da Luz para as sombras, os Sete Exús Planetários se encarregaram de arrebanhar milhões de almas insubmissas e colocá-las na Roda das Reencarnações, para que estes adquirissem o equilíbrio há muito perdido. Muitos. após reencarnarem dezenas de vezes conseguiram recuperar o equilíbrio próprio. sendo que agora regenerados, foram chamados a trabalhar dentro da faixa vibratória afim aos Sete Guardiões da Luz para as Sombras, sendo esta a oportunidade que teriam para se reajustarem definitivamente com as Leis Universais.



Assim surgiram após se erguerem das noites escuras do erro, depois de passarem por uma completa reabilitaçâo, aqueles que seriam chamados de Agentes da Justiça e da Disciplina Kármica - Exú de Umbanda. É por isso seu trabalho voltado ao terra-a- terra e as zonas subcrostais , onde combate e impede que entidades ainda presas às correntes do ódio e do rancor se infiltrem nos locais que não lhes dizem respeito. Os Exús conhecem a mentalidade e o modo de agir destes seres, pois que muitos já foram magos negros. e agora trabalham na reabilitação destas outras almas ainda endividadas e endurecidas por séculos de embrutecimento espiritual.



Os Exús são espíritos ainda na fase de elementares, pois evoluem dentro doe determinadas funções kármicas e se agrupam, dentro da Kimbanda em Falanges, subfalanges, Grupos, Subgrupos e colunas, atuando na cobrança do Karma Coletivo Grupal e Karma Individual exercendo sua ação da Luz para sombras e das Sombras para as Trevas.



Nada acontece de cima para baixo de qualquer forma como se o Karma fosse algo sem rumo que se manifestasse espontaneamente. Existe direção e controle para tudo e quem o faz são os Exús de Umbanda que aplicam as Leis Superiores aos casos Kármicos Coletivos Grupais e Individuais Exú de Umbanda não é pois. um Ser Espiritual trevoso, um agente do mal.



Pelo contrário é antes um agente da Justiça (amparador) e da magia celestes com responsabilidades definidas perante os tribunais Kármicos e executor fiel das Leis de Cima para Baixo.

Os Exús atuam mais nos serviços terra-a-terra e talvez seja por isso que a maior parte das pessoas ainda acreditem ser ele o "rei da barganha", que faz o mal em troca de alguma coisa. A verdade não é bem essa.



Exú: trata é verdade dos problemas mais afeitos à matéria tais como demandas, trabalho, dinheiro, etc, mas um Exú jamais dará a alguém algo que este não mereça.



Sabemos de casos em que pessoas pediram o mal para outro em "trabalho” para Exú e disseram ter conseguido seu intento. Na realidade, quem faz os trabalhos de morte e aceita em troca por eles elementos onde existe o sangue e outros, não são os Exús, mas sim os Kiumbas, entidades que odeiam os Exús, por serem por eles policiadas e que não perdem a oportunidade de se fazerem passar por eles, usando-lhes os nomes de "guerra", exatamente para "sujarem-lhes" a imagem.



103.4.5.1 - MAGOS NEGROS:

Os Kiumbas são seres trevosos, desequilibrados, e são seres enviados de determinados Magos Negros que habitam as mais baixas covas do sub-mundo astral e se identificam também. com determinados nomes de "guerra", tais como Maria Padilha (não, leitor amigo, esta não é pomba-gira, como muitos erroneamente acreditam). É uma maga-negra feroz, que destrói completamente a moral e o mediunismo dos aparelhos que utiliza.



Mestre Luis, Mestre Bem-te-vi, Zé Pilintra (este é outro mago negro que muitos acreditam ser Exú. Na verdade o primeiro "Zé-Pilintra", dono de numerosa falange negra já foi desde algum tempo atrás capturado pelos Guardiões e está em prisões corretivas do astral inferior. Mas outros tomaram-lhe o "trono" e ainda utilizam seu nome), Mestre Pintassilgo e outros ... muitos deles baixam nos "Reinados do Catimbó" e vez por outra mandam seus enviados acercarem os terreiros de Umbanda e de Candomblé que se utilizam de Matanças e que tenham uma moral duvidosa. Se acercam igualmente de todo e qualquer lugar onde possam encontrar uma brecha para agirem e mesmo nos centros de Kardec e em outros ambientes considerados "limpos".



Alguns centros ditos Umbandistas, trabalham com a Magia Negra, diretamente com Kiumbas, seres que destroem os médiuns, em troca de algum favorecimento material o que causa graves doenças psicossomáticas, que podem custar ao espírito muitos séculos de recuperação. Os Kiumbas se manifestam dizendo-se EXÚ, usam o nome Kimbanda, como vingança, já que quando enfrentam o EXÚS sempre levam a pior.



103.4.5.2 - Exército de Resgatadores:

Dissemos atrás que existem os Exús que atuam da Luz para as Sombras. Estes são os 49 chefes de Legião chamados também de "Cabeça-Grande". Cada um deles comanda verdadeiros exércitos, que avança da Luz para as Sombras e das Sombras para as trevas.


texto retirado da internet não significa totalmente meu pensamento ou maneira de
acreditar na espiritualidade,digamos assim.
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catimbó do nordeste

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O que é o Catimbó
Origem do Catimbó
O Catimbó é, sem duvida nenhuma, de origem índia. Sem voltar às descrições antigas da pajelança e aos primeiros contatos
entre o catolicismo e a religião dos índios, inclusive àqueles fenômenos de “santidade” que conhecemos tão bem através das
informações do Tribunal do Santo Ofício, sem tentar traçar a genealogia histórica do Catimbó, encontramos ainda hoje entre o
puro índio e o homem do Nordeste toda a gradação que nos conduz pouca a pouco do paganismo do Catimbó.

O Catimbó de hoje é o resultado desta fusão da prática pagã inicial dos índios com o catolicismo sobre o qual construiu a base da
“ religião” . É impossível dissociar o Catimbó do catolicismo e de outras tradições européias, provavelmente adquiridas dos
holandeses, mesmo após as influências que recebeu do Candomblé e do kardecismo.

Podemos considerar que a mesma falta de força étnica que fez com que os índios fossem antropologicamente sobrepujados por
outras culturas fez com que o Catimbó perde-se a sua identidade índia original (pajelança) e adquirisse os rituais importados de
outras práticas religiosas mais “fortes”. Neste caso contribuiu muito a falta da cultura escrita que fez com que na medida em que
os próprios índios eram extintos a prática religiosas Xamanista fosse sendo perdida ou diluída.

Entretanto do Xamanismo original foram preservadas as ervas e raízes nativas como base de todos os trabalhos e na prática da
fumigação com fumaça de cachimbos e fumos especialmente preparados o elemento mágico de difusão.

Para o índio, o fumo é a planta sagrada e é a sua fumaça que cura as doenças, proporcionando e êxtase, dá poderes
sobrenaturais, põe o pajé em comunicação com os espíritos.

Os primeiro elementos do Catimbó que devemos lembrar é o uso da defumação para curar doenças, o emprego do fumo para
entrar em estado de transe, a idéia do mundo dos espíritos entre os quais a alma viaja durante o êxtase, onde há casa e cidades
análogas às nossas. A grande diferença é que a fumaça na pajelança é absorvida, enquanto no Catimbó ela é expelida. O poder
intoxicante do fumo é substituído aqui pela ação da jurema.

O Catimbó se desenvolveu diferentemente no interior e no litoral, nas capitais. As influências de outras práticas religiosas mais
fortes em cada um deste locais acabam determinando o formato do Catimbó. Podemos dizer que quanto mais para o interior mais
simples ele será devido a menor influência das religiões africanas.
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Reformulando o blog

Vejam que estou editando o blog
para ficar com a cara de nosso assunto
coisas das sombras,
ainda tenho que editar o banner, mas em breve
tudo estará perfeito.pelo menos para mimm rssss.
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Mal acompanhado

Um ditado antigo diZ que é melhor só que mal acompanhado
estou vendo muita verdade nisto,pois pelo que venho observado
em comunidades,site ,e blogs são pessoas que estão usando o nome
de lúcifer das entidades das sombras para falar asneira,alguns visando
apenas o lucro outro entram em comunidades para falar de suas crenças que
nada teem haver com nossa crença ou com o que seguimos,isto tem visto
principalmente no orkut,eu que pensava que apenas entre os evangélicos
eXistia este tipo de coisa ,mas não no nosso meio ,no meio dos seguidores das trevas
eXiste muito isto,e o que resta a faZer é buscar a união dos verdadeiros seguidores
para acabar com os falsos seguidores das trevas.

AS trevas vão se encarregar disto
e nós daremos uma força.

salve Lúcifer!!!
Salve todos das trevas!!!
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17/11/2010

FEITIÇOS

Feitiços que encantam
Feitiços que ajudam
Feitiços que atrapalham
Feitiço que te faZ mal
Feitiços que só faZ bem
Não quero saber quero sempre faZer Feitiços
Não importa se para o bem ou para o mal,
porque o que é bom para uns ,para outros não é.
Feitiços para te ajudar e nunca para atrapalhar.
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16/11/2010

São Cipriano e o livro de feitiços

São Cipriano e o livro de feitiços


A lenda de São Cipriano - O Feiticeiro - confunde-se com um outro célebre Cipriano imortalizado na Igreja Católica, conhecido como Papa Africano. Apesar do abismo histórico que os afasta, as lendas combinam-se e os Ciprianos, muitas vezes, tornam-se um só na cultura popular. É comum encontrarmos fatos e características pessoais atribuídas equivocadamente. Além dos mesmos nomes, os mártires coexistiram, mas em regiões distintas.

Cipriano – O Feiticeiro - é celebrado no dia 2 de Outubro. Foi um homem que dedicou boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas. Após deparar-se com a jovem (Santa) Justina, converteu-se ao catolicismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade excedeu a fé cristã devido ao famoso Livro de São Cipriano, um compilado de rituais de magia.

A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia, representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade. São Cipriano é mais que um personagem da Igreja Católica ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.



O Feiticeiro
Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, astrologia, adivinhação e as diversas modalidades de magia.

Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, dos quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.


A Conversão Cristã
Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.

Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (também convertidos à fé Cristã) concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.

Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz.

A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.

Os Fantasmas
Em um capítulo de seu livro, Cipriano narra um episódio ocorrido após sua conversão:

"Numa noite de sexta-feira, caminhava por uma rua deserta quando se deparou com quatorze fantasmas. Essas aparições eram bruxas que imploravam ajuda. Cipriano respondeu-lhes que havia se arrependido de sua vida de feiticeiro, e que havia se tornado temente a Jesus Cristo. Logo depois caiu em sono profundo, e sonhou que a oração do Anjo Custódio o livraria daqueles fantasmas. Ao despertar teve uma breve visão do Anjo. Assim, auxiliado pela oração de São Gregório e do Anjo Custódio, esconjurou e livrou a alma atormentada das bruxas."

A Morte
As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se forçados a negar a fé cristã. Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro. Não cederam.

Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex-mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou os demônios e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.

Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de Justina e Cipriano. No dia 26 de Setembro de 304, os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo da Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu e os levou para Roma, ficando sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.


O Livro
O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão, mas o mistério que envolve a vida do Santo interfere também em seu livro. Uma parte dos manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.

No decorrer dos anos, o conteúdo sofreu alterações significativas. Houve uma adaptação de acordo com as necessidades e possibilidades contemporâneas; além da adequação necessária na tradução para os vários idiomas. Esses fatores colocam em dúvida a fidelidade das versões recentes, se comparadas às mais antigas.

Atualmente, não é possível falar do Livro, mas sim dos Livros de São Cipriano. As edições capa preta e capa de aço; ou aquelas intituladas como o autêntico, o verdadeiro, ou o único, enfatizam um mesmo acervo mágico central, e ainda exaltam o cristianismo e a vitória do bem sobre o mal. Porém, existem grandes diferenças no conteúdo. Enquanto alguns exemplares apresentam histórias e rituais inofensivos, outros apelam para campos negativistas e destrutivos da magia.

Num aspecto geral, encontra-se instruções aos religiosos para tratar de uma moléstia, além de cartomancia, esconjurações e exorcismos. A Oração da Cabra Preta, Oração do Anjo Custódio e outras da crença popular também são inclusas (Magnificat, Cruz de São Bento, Oração para Assistir aos Enfermos na Hora da Morte, etc.). Além dos rituais de como obter um pacto com o demônio, como desmanchar um casamento e da caveira iluminada com velas de sebo.

No Brasil, o Livro de São Cipriano é usado largamente nas religiões afro-brasileiras, e se tornou um "almanaque ocultista" de fácil acesso que se dilui na crendice popular. Há ainda os mitos que o cercam: muitos consideram ser pecado possuí-lo ou simplesmente tocá-lo. De qualquer forma, o tema São Cipriano e tudo que o cerca, é um campo de estudo e pesquisa muito interessante para os ocultistas, religiosos e aventureiros.
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FEITIÇARIA

Feitiçaria designa a prática ou celebração de rituais, orações ou cultos com ou sem uso de
amuletos ou talismãs (objectos ao qual são atribuídos poderes mágicos), por parte de adeptos do ocultismo com vista à obtenção de resultados, favores ou objectivos que, regra geral, não são da vontade de terceiros.
Pode estar relacionada com cultos às forças da natureza ou aos antepassados já falecidos, sendo que está também frequentemente relacionada com o uso de artes consideradas mágicas, à invocação de entidades , como por exemplo, espíritos, deuses, gênios ou demônios, ou o emprego de diversas formas de adivinhação.
Os praticantes e líderes da feitiçaria, designados de feiticeiros, gozavam de uma considerável influência social em diversas comunidades, sendo encarados como líderes religiosos ou conselheiros."


MESTRE
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13/11/2010

saber o que?

DEvemos saber,ter certeza que nada cai do céu ,
como alguns esperam,assim como os da mão direita dizem
esperem em cristo,mas digo a todos que da mesma forma
nós que servimos as trevas também não devemos apenas
esperar temos que agir,temos que fazer nossa parte,e por isto
que sempre falo que as trevas é o paralelo da luz
e que nosso Deus é o paralelo do Outro Deus,tudo se aplica
também a nós seguidores mas de forma contratria ou modifica
temos que observar ,estudar ,ponderar sobre o que relamente é de nosso
Deus e o que é invenção do homem ,porque assim como os seguidores do outro
modificaram tudo de forma que atenda aos seus interesses , entre nós
também existe talvez mais pessoas que modificam as leis de lúcifer para ganhar dinheiro
apenas,e não se incomodam em divulgar de forma correta os benificios de servi-lo,
se é para seguir nosso mestre que seja de forma correta,sem loucuras,porque
o castigo é rápido e todos veem que você realmente não é um seguidor das trevas
e sim um lunático e castigado por nosso mestre,que não gosta de falsos seguidore,
não esqueças que o outro deus até deixa que usem seu nome para só e simpresmente enriquecer,
mas nosso mestre,castiga rápidamente. todos sabem disto.
adorem nosso mestre,apenas o adorem sem nada esperar
que o que desejam vem rápido.
seus pedidos bem aceitos
suas magias bem feitas
tem rápida resposta com a aujuda no mestre das trevas.
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12/11/2010

Desabafo

"Este é um simpres desabafo"
Vi o passado passando por mim
e percebi que aquilo não passava disto,passado.

feiticeiro



Quando preciste de mim ,aqui sempre estive,ao teu lado

te ajudei,te orientei,te dei apoio,deixei que escolhece o caminho

que segundo você mesmo ,era o que deseja para tua vida,sofri
muito ,mas coloquei

tua felicidade acima da minha;

viraste a costa pra mim,me humilhaste quebraste nossa Amizade que
ultrapassada

as barreiras da carne das coisas mateirais;

Hoje vejo tua situação estas debaixo dos
pés de um ser que não passa

de sofredor entregue as drogas e a bebida,quando tinhas um tratamento
muito

superior ao que tens hoje ,vi em teus olhos
humilhação,vergonha de me encarar,

resumindo se tornaste um nada,quando deverias  seguir o
caminho que para ti estava traçado.

abandonaste familia e entes queridos , tuas
obrigações espirituais,achando que tua vida
 seria

bem melhor , e só encontraste dor, e vais ter esta dor
multiplicada,não por meu

intermedio,mas por ti mesma , pela inserteza que vive tua alma,

pobre ser que se senti tão superior e não ver o
infortunio em que vive,

não percebe o mar de lama que  te cerca,

Fora tudo isto ousaste usar de artificios contra uma pessoa que serve

a um único senhor, enquanto tu  acendes uma vela
 para  o Deus

do alto e outro para o Deus de baixo, lutaste de forma errada

contra a pessoa errada.
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11/11/2010

Espiritos das trevas



OS ESPIRITOS DAS TREVAS

 

 

Os demónios e os
espíritos das trevas existem e o assunto foi trazidos
novamente á luz do dia pela
promulgação do novo rito de exorcismo da Igreja
Católica Apostólica Romana.

 

«De Exorcismus et
supplicationibus quibusdam» é o renovado
código de exorcismo e foi publicado pelo Vaticano em 26 de
Janeiro 1999.

 

Antes disso, o rito foi analisado e
trabalhado pelo Papa João Paulo II , que o aprovou em 1
Outubro 1998.

 

O documento possuía
originalmente 84 paginas totalmente redigidas em latim, que
já foram entretanto disponibilizadas a todas as todas as
conferencias episcopais por todo o mundo para que possam traduzi-lo
para versões nas línguas vernaculares.

 

Este documento, ( aprovado
aliás por um Papa que confessou ter realizado 3 exorcismos
ao longo da sua carreira eclesiástica) , reconhece
claramente tanto a existência do demónio, como a
realidade da pessessao demoníaca.

 

Pode-se ler na breve
introdução que  o documento chama
atenção para a existência de
«criaturas angélicas» e outras, chamadas
«demónios, que se opõem a
Deus», sublinhando que a infleuncias destas entidades
espirituais de pode fazer manifestar em pessoas, lugares ou coisas.

 

Este novo ritual de exorcismo
católico foi trabalhado ao longo de 30 anos vem substituir o
anterior do Ritual Romano que tinha sido promulgado em 1614.

Mas a realidade sobre
espíritos das trevas e exorcismos não
é uma crença meramente Crista. Os exorcismos
são também constatados na religião
Judaica, e exemplos disso podem ser vistos no Talmud : Schabbath,
xiv, 3; Aboda Zara, xii, 2; Sanhedrin, x, 1...

No entanto, nas crenças
Judaicas a possessão por espíritos é
vista num contexto diferente daquele que é encarado no
Cristianismo.  Para o Judaísmo, uma pessoa pode ser
possuída por um espírito chamado dybbuk, que se
acredita ser uma alma de uma pessoa falecida que regressou do Gehenna , o conceito
judeu de purgatório ou de local entre mundos, ( entre o
mundo físico e o mundo celeste, entre a terra e o
céu),  para onde as almas vão antes de
entrar no céu.

De acordo com estas crenças,
por vezes ,( nao muito frequentes), a uma alma que em vida nao teve
oportunidade de cumprir com todas as suas missoes, é-lhe
concedida a oportunidade de realizar esses fins , regressando a este
mundo na forma de um dybbuk. E por vezes também, uma alma
demasiadamente atormentada não encontra descanso no
purgatório e pode escapar-se dessa «zona entre
mundos»,  regressando  a esta mundo

A alma regressa assim a este mundo e
procura «ligar-se» a uma pessoa viva que esteja
experimentando uma situação similar á
que essa alma viveu quando estava encarnado neste mundo.

Acredita-se por isso que há
bons dybbuks e maus dybbuks.

Os bons, acabam desempenhado o papel de
«guia espiritual» da pessoa a que se ligaram,
procurando-a fazer ultrapassar os obstáculos e
tribulações que esta vivendo, como forma de
salvar essa pessoa e assim se salvar a si mesmo. Estas são
consideradas possessões boas.

No caso dos dybbuk maus, esse
são almas atormentadas que regressaram a este mundo ou que
não partiram deste mundo, e que se ligam a uma pessoa
e  fazem-na passar pelos mesmos erros, tormentos e caos que
essa alma experimentou durante a sua vida.

 

AS PROVAS CIENTIFICAS QUE
ATESTAM DA EXISTENCIA DE ESPIRITOS

A realidade é que os
espíritos existem, quer se creiam neles ou não,
tal como o ar existe e não se vê, e porem o ar
continuará a existir quer se acredite nele, ou
não.

Todas estas realidades espirituais
são isso mesmo: REALIDADE, quer os cépticos e
agnósticos queiram ou não.

Ao contrário do que se pensa,
e ao contrário do que a ciência
argumenta,  um ritual de exorcismo nao é um pratica
obscura, celebrada por homens ignorantes contra a vontade de um pobre
desgraçado que na verdade apenas sofre de um mal
psiquiátrico ou psicológico.

Também ao
contrário do que muitos pensam, e ao contrário do
que ciência alega, a possessão, também
não é um aproveitamente de doenças que
afinal tem explicações racionais, por parte de
uns tantos ignorantes aproveitadores que irresponsavelmente optam por
defender que se trata de um fenómeno espiritual.

Prova de que os espíritos
são uma realidade verdadeira, e que os exorcismos
não são meras fantasias lunáticas de
um punhado de ignorantes, são a premissas que presidem
á própria execução de um
ritual desta natureza.

Eis algumas das regras processuais a
serem respeitadas antes que se possa autorizar um exorcismo:

1-O exorcismo apenas pode ser realizado
por um sacerdote especialmente preparado para o efeito.

2-O exorcismo tem de ser executado com
aprovação e supervisão do Bispo local

3-O exorcismo apenas pode ser realizado
com o consentimento da pessoa vítima do fenómeno
espiritual

4-Um exorcismo só pode ser
realizado após a sua confirmação
científica e espiritual, o que implica:

a) a verificação
de certos sinais espirituais, ou seja, se esses sinais não
se verificarem, não se pode confirmar que há uma
possessão.

b) a rigorosa
investigação cientifica do caso, que visa atestar
que na realidade não se trata de uma caso de
doença física ou mental, mas sim de uma
verdadeira possessão.

Isto significa que:

O exorcista, antes que lhe seja
permitido realizar qualquer exorcismo,  tem de procurar provar
de forma cientificamente fundamentada que o caso em analise
é na verdade, e sem sombra de duvida, um assunto de natureza
espiritual.

O sacerdote deve por isso demonstrar
máxima prudência e
circunspecção ao longo de todo o processo de
averiguação do caso em questão antes
mesmo de propor um exorcismo ao Bispado, procurando inicialmente
realizar uma abordagem objectiva á pessoa alegadamente
possuída, abordagem essa que é uma
verificação sobre o verdadeiro estado da pessoa,
ou seja, verificando se a pessoa não será
alguém que simplesmente sofre de doença
física ou psicológica.

O sacerdote apenas decide se uma pessoa
esta verdadeiramente possuída depois de uma diligente
investigação, na qual se procura consultar
peritos em áreas medicas, psicológicas,
psiquiátricas e mesmo espirituais.

Apenas após todo este
rigoroso processo de peritagens científicas, se chega
á conclusão de se estar perante um caso de
possessão por parte de entidades espirituais das trevas.

E quando assim sucede, para desgosto de
alguns agnósticos, a própria ciência
torna-se num instrumento de validação e prova
científica da existência de espíritos e
de demónios.

Segundo as normais de
observação e analise deste tipo de
fenómeno espiritual, os sinais de possessão
demónica numa pessoa são:

  1. 1-     A capacidade da
    pessoa possuída de falar línguas que desconhece e
    que não tem possibilidade nem forma de conhecer, por vezes
    línguas mortas como Latim, Aramaico, etc.
  2. 2-     O conhecimento
    sobre coisas que lhe estão distantes e são
    desconhecidas
  3. 3-    
    Manifestação de força
    física anormal
  4. 4-    
    Manifestação de fenómenos
    físicos anormais

È necessário, apos
cuidados exames médicos, psicológicos,
espirituais, psiquiátricos, etc…. provar que
estes sinais não estão relacionados com causas
normais, relacionadas com leis da física, da
química ou de uma condição
clínica da pessoa alegadamente possuída, para que
se possa declarar que essa mesma pessoa esta sendo vitima desse tipo de
fenómeno espiritual.

De acordo com a pratica seguida pelo
Vaticano, tudo é feito para evitar a
percepção de que um exorcismo esta relacionado
com  superstições ignorantes ou
infundamentadas, mas antes é um processo atestado por meios
científicos e com veracidade inegável.

ORAÇÃO
DE EXORCISMO EM LATIM:

Exorcizo te, omnis spiritus
immunde, in nomine Dei (X)

Patris omnipotentis, et in noimine Jesu (X)
Christi Filii ejus, Domini et Judicis nostri, et in virtute Spiritus
(X)

Sancti, ut descedas ab hoc
plasmate Dei (name),

quod Dominus noster ad templum sanctum suum
vocare dignatus est, ut fiat templum

Dei vivi, et Spiritus Sanctus habitet in eo.

Per eumdem Christum Dominum
nostrum, qui venturus est judicare vivos et mortuos, et saeculum per
ignem.

(X) = Sinal da Cruz

 

EM RESUMO:

 

Todas estas
condições de analise de um fenómeno
espiritual como a possessão, visam validar a
existência dos espíritos das trevas
através de um rigoroso processo de análise e
investigação com rigor cientifico.

Assim se prova que quando se falam de
espíritos dass trevas, não se está
diante de uma fraude nem de uma fantasia, mas sim de uma realidade
tão sólida como o ar que respiramos.

Assim se atesta o espírito
das trevas existe e está dentro de uma pessoa, de um local
ou de uma coisa, assim se confirma que se esta lidando com factos e
não com fantasias.

A para quem gosta de factos, os
exorcismos que foram feitos respeitando todos os critérios
científicos de aprovação do ritual, os
factos revelam uma verdade que alguns cientistas e alguns
ateus  não gostam de ver.





lucifer
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Cipriano o feiticeiro

São Cipriano

Tascius Caecilius Cyprianus, nasceu na cidade de Antioquia.

Antioquia era uma cidade antiga erguida na margem esquerda do rio Orontes, na Turquia. Foi nesta cidade que, quando o Cristianismo era apenas uma pequena seita religiosa, Paulo pregou o seu primeiro sermão numa Sinagoga, e foi também aqui que os seguidores de Jesus foram chamados de Cristãos pela primeira vez.

Antioquia era a terceira maior cidade do império romano, conhecida pela sua depravação. Nesta metrópole conhecida por "Antioquia, a bela", ou a "rainha do Oriente", ( tal era a beleza da arte romana e do luxo oriental que se fundiam num cenário deslumbrante), a população era maioritariamente romano -helénica, e o culto dos deuses era a religião oficial. Alguns dos cultos religiosos estavam associados a deusas do amor e da fertilidade, pelo que a lascívia, perversão e a libertinagem era famosas nesta cidade.

Foi neste ambiente religioso e cultural que Cipriano nasceu, havendo sido admitido num dos templos sagrados da cidade para realizar os seus estudos sacerdotais e místicos.

Filho de Edeso, ( pai), e Cledónia , ( mae), Cipriano nutria uma verdadeira vocação e gosto pelos estudos místicos e religiosos. Assim, Cipriano dedicou a sua vida ao estudo das ciências ocultas, sendo que ficou conhecido pelo epíteto de o «feiticeiro». Cipriano alcançou grande fama e o seu nome foi reconhecido enquanto um poderoso feiticeiro, capaz de grandes prodígios.

Cipriano nasceu em 250 d.C. Era descendente de uma prospera família e filho de pais abastados e crentes das divindades pagas , que cedo o entregaram ao sacerdócio de Deuses.

Cipriano entrou assim em contacto com as ciências ocultas, e aprofundou afincadamente os seus estudos de feitiçaria, rituais sacrificiais e invocações de espíritos, astrologia, adivinhação, etc.

Cipriano não se limita aos seus estudos no sacerdócio em Antióquia, e desejando aprofundar os seus estudos ocultos,viaja pelo Egipto e pela Grécia, angariando conhecimento com vários mestres e sacerdotes místicos; ele estuda desde as mais ancestrais técnicas astrológicas, á numerologia hebraica, etc.





Por volta dos seus 30 anos, Cipriano encontra-se na Babilónia, onde encontra a bruxa Èvora.

Estudando com ela, Cipriano desenvolve as suas capacidades premonitórias e outras matérias sobre as artes da bruxaria segundo as tradições místicas dos Caldeus.

Após o falecimento da Bruxa Évora, Cipriano herda os seus manuscritos esotéricos, dos quais extrai muita da sua sabedoria oculta.

Ao fim de algum tempo, Cipriano já domina as artes das ciências de magia negra, contactando demónios.

Diz-se que se tornou amigo intimo de Lúcifer e Satanás, para os quais conseguia angariar a perdição de muitas belas e jovens mulheres, o que muito agradava aos diabos, que em troca lhe concediam grandes poderes sobrenaturais.

(Sobre como um bruxo ou bruxa se tornam servos do demónio, consultar Bruxas e Demónios, assim como o Malleus Maleficarum e Sabbath),

Com esse poder infernal, Cipriano construiu uma carreira de bruxo com grande fama, produzindo grandes feitos, o que lhe valeu uma imprecedível reputação de grande feiticeiro.

Muitas pessoas de todos os quadrantes geográficos procuravam os seus serviços místicos e os seus ganhos financeiros eram assinaláveis.





Cipriano foi autor de diversas obras e tratados místicos, e era já um feiticeiro respeitado, reputado e temido, quando foi contactado por um rapaz de nome «Aglaide», ( ou Adelaide).

O rapaz estava ardentemente apaixonado por uma belíssima donzela Cristã de nome Justina.

Sendo rico, Aglaide rapidamente encontrou o consentimento dos pais de Justina quanto a um casamento com ela, contudo a donzela professava uma forte fé cristã e desejava manter a sua pureza, oferecendo a sua virgindade a Deus. Por esse motivo, Justina recusou-se casar.

Desgostoso mas com forte determinação em possuir Justine, Adelaide encomendou os serviços espirituais de Cipriano.

Cipriano usou de toda a extensão da sua bruxaria para fazer Justine cair nas tentações carnais, levando-a a abrir-se e oferecer-se a Aglaide, ao passo que renunciando á sua fé Cristã.

Cipriano fez uso de diversos trabalhos malignos, e contudo nenhum deles surtiu qualquer efeito.

Para espanto de Cipriano, todo o batalhão de feitiços que usava era repelido pela jovem rapariga apenas através do sinal da cruz e das suas orações



Acostumado a fazer belas moças cair na tentação da carne e assim a leva-las a entrar pelos caminhos da luxúria, conquistando-as para si mesmo, ( a favor do diabo, a quem com a perversão lhes vendia as almas ), ou para as abrir a quem lhe encomendava os serviços de feitiçaria, Cipriano não consegue entender o que se estava a passar.

Ele encontrou muitas dificuldades, e noite após noite visitava a jovem Justina com a sua infernal quantidade de feitiços. Nada resultou.

Cipriano desiludiu-se profundamente com as suas artes místicas que ate então tinham funcionado tão forte e infalivelmente, para agora se verem derrotadas por uma mera donzela com fé no Deus de Cristo.





Aconselhado por Eusébio, ( um amigo seu), e observando o poder da fé de Justine, Cipriano concerteu-se ao Cristianismo.

Assim fazendo-o, o feiticeiro destruir todas as suas obras esotericas e tratados de magia negra, assim como ofereceu e distribuiu todos os seus bens materiais e riquezas aos pobres.



Depois de se converter, Cipriano ainda foi fortemente atormentado pelos espíritos de bruxas que o perseguiam, mas teve fé e assim afastou de si tais aparições que apenas o pretendiam reconduzir aos caminhos da feitiçaria.



A fama de Cipriano era contudo grande e as noticias da sua conversão ao cristianismo chegaram á corte do Imperador Diocleciano que á data tinha fixado residencia na Nicomédia.



Cipriano e Justina foram perseguidos, aprisionados e lavados ao imperador, diante do qual foram forçados a negar a sua fé.





Justina foi despida e chicoteada, ao passo que Cipriano foi martirizado com um açoite de pentes de ferro.

Mesmo com a carne arrancada do corpo a cada flagelação do chicote com dentes de ferro, Cipriano não renegou a sua fé, e Justina manteve-se sofredoramente fiel a Deus.

Perante a recusa de Cupriano e Justina em renunciar á fé, o imperador ordenou a sua condenação á morte.

Cipriano e Justina foram decapitados a 26 de Setembro de 304 d.C, juntamente com um outro mártir de nome Teotiso. Aceitaram a sua execução com grande fé e serenidade, tendo falecido com coragem e dignidade.

Os seus corpos nem sequer foram sepultados, e ficaram expostos por 6 dias. Um grupo de cristãos comovidos pela barbaridade, recolheu-os.

Mais tarde, o imperador Cristão Constantino, (272 – 337 d.C. ), ouviu falar de São Cipriano.

O imperador Constatino foi o primeiro imperador Romano a confirmar o cristianismo como religião oficial. Diz a lenda que na noite antes de uma batalha decisiva ás portas de Roma, o imperador sonhou com uma cruz e ouviu uma voz que lhe disse:«sob este símbolo vencerás».

Constantino interpretou o sonho como uma mensagem de Deus, e de facto venceu a batalha e conquistou o mais alto cargo de poder do império romano. Governou o império ate morrer.

Foi Constantino que convocou o concilio de Niceia, onde se fixou a data da Páscoa crista, assim como se decidiu sobre a natureza divina de Jesus. Foi também Constantino que através do Èdito de Constantino, fixou o domingo como dia de descanso cristão, o correspondente ao Sabbath judaico.

Constantino ordenou que os restos mortais de Cipriano fossem sepultados na Basílica de São João Latrão, localizada na praça com o mesmo nome em Roma, que é a catedral do Bispo de Roma, ou seja: o papa. A basílica de São João de Latrão, (Archibasilica Sanctissimi Salvatoris), é a «mãe» de todas as igrejas, aquela na qual o Santo Padre exerce o seu mais alto oficio divino.

A Basílica de São João de Latrão encontra-se localizada na praça de mesmo nome em Roma e é a Catedral do Bispo de Roma: o Papa. O seu nome oficial é «Arquibasílica do Santíssimo Salvador», e é considerada a "mãe” de todas as igrejas do mundo.

Foi na «Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput», ( mãe e cabeça de todas as igrejas do mundo), que São Cipriano, o santo e mártir, encontrou o seu eterno repouso.

Todo percurso de São Cipriano é um verdadeiro hino á vida no esplendor da sua existência:

do Diabo a Deus, dos anjos aos demónios, da feitiçaria é fé crista, da magia negra á magia branca, em tudo São Cipriano mergulhou, estudou e viveu.

Do pecado á virtude, da luxúria á santidade, da riqueza á pobreza, do poder á martirização, se alguém é digno de um percurso existência completo, rico e enriquecedor, eis que este santo assim o representa.

Controverso e polémico, em São Cipriano a própria noção de evolução espiritual através da profunda vivência das mais diversas realidades espirituais, ( do mais profano excesso, á mais sacrificada ascese), encontra corpo na vida e obra deste feiticeiro e mártir.

Outras figuras houveram como ele ao longo da história:

Maria Madalena amava profundamente a luxúria e era prostituta, uma mulher totalmente entregue ao prazer da carne, da vaidade e da luxúria, e que mais tarde viria a ser Santa; Paulo perseguia a matava homens e mulheres inocentes apenas por serem cristãos. Era um sanguinário predador de homens, um assassino que assistiu á morte de São Estêvão, (o primeiro mártir), e que perseguiu e matou cristãos na estrada que conduzia a Damasco, e que depois ascendeu a Santo; Maria Egípcia, viveu na Alexandria, ( Egipto), onde se tornou prostituta. Não vendia o corpo pensando em dinheiro, mas apenas pelo vício do prazer. A quem lhe queria pagar, ela recusava o dinheiro e dizia que se prostituía apenas para ter quantos homens fosse possível, fazendo de graça o que lhe dava prazer. Também ela se tornou Santa Maria do Egipto, a ermitã.

A história está repleta de santos que foram pecadores, e de grandes pecadores que se tornaram santos.

São Cipriano é também um desses exemplos da natureza humana em toda a sua complexa extensão:

de pecador dedicado á feitiçaria, conquistando pela bruxaria belas mulheres para as entregar ás mãos do Diabo e da luxúria, chegou a santo na mais devota assunção do termo.

Muito mais que apenas um feiticeiro, ou apenas um santo: é um símbolo da mais íntima natureza humana, na sua ampla dualidade.

O dia de São Cipriano é celebrado a 2 de Outubro, sendo que na última noite desse mesmo mês, a 31 Outubro( para 1 Novembro, a noite mais longa do ano), é celebrado o dia dos mortos, ou o dia das bruxas. O mês 9 de todos os anos, é um mês de profunda tradição na bruxaria.
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09/11/2010

Sexo (leia com atenção)

SEXO SATÂNICO


Muitas controvérsias surgiram acerca dos pontos de vista satânicos do "amor livre". E freqüentemente admitido que a atividade sexual e o fator mais importante da religião satânica, e que a disposição para participar de orgias sexuais e um pré-requisito para se tornar um satanista. Nada poderia estar mais distante da verdade! De fato, oportunistas que não tem o menor interesse no satanismo, mas apenas nos aspectos sexuais são enfaticamente desencorajados.
O satanismo não prega liberdade sexual, mas exclusivamente o verdadeiro senso da palavra. Amor livre, no conceito satânico, significa exatamente isto - liberdade para cada um ser sincero a uma pessoa ou para favorecer seus desejos sexuais com muitas, se você sente que e necessário para satisfazer suas necessidades.
O satanismo não encoraja a atividade de orgia ou romance extramarital aqueles para quem isso não vem naturalmente. Para muitos, poderia ser muito antinatural e a deslealdade causaria dor aos seus companheiros escolhidos. Para outros, poderia ser frustrante ficar limitado sexualmente só a uma pessoa. Cada pessoa deve escolher por si mesma que forma de atividade sexual melhor se adapta as suas necessidades individuais. A auto-ilusao forçando você mesmo a ser adultero, ou tendo parceiros sexuais quando não e casado, somente para provar aos outros (ou pior ainda, a si mesmo) que você e emancipado do pecado sexual e errado, pelo critério satânico, bem como deixar qualquer necessidade sexual não preenchida por causa dos sentimentos enraizados de culpa.
Muitos daqueles que estão constantemente preocupados em demonstrar sua emancipação da culpa sexual estão, na verdade, presos a uma escravidão sexual maior do que os que simplesmente aceitam a atividade sexual como uma parte natural da vida e não fazem alarde da sua liberdade sexual. Por exemplo, e um fato estabelecido que a ninfomaníaca (toda mulher e heroína das novelas infernais que sonham com homens) não e sexualmente livre, mas realmente frigida e perambula de homem em homem porque ela e totalmente inibida de encontrar completa satisfação sexual.
Outro equivoco e a idéia que a capacidade de engajar numa atividade sexual grupal e indicativa de liberdade sexual. Todos os grupos de sexo livre contemporâneos tem uma coisa em comum - o desanimo perante o fetichismo e a atividade desviada.
Atualmente, os exemplos mais afetados de atividade sexual não fetichista pobremente disfarçado como "liberdade" tem um formato comum. Cada um dos participantes da orgia tira a roupa toda, seguindo o exemplo mostrado na frente por um, e fornica mecanicamente - também seguindo o exemplo do líder. Nenhum dos participantes consideram que a sua forma "emancipada" de sexo pode ser considerada como organizada e infantil pelos não membros que falham em equiparar uniformidade com liberdade.
O satanista concebe que se ele e um conhecedor sexual (e verdadeiramente livre da culpa sexual) não pode ser sufocado pelos denominados revolucionários sexuais mais do que pela pudicícia da sociedade baseada na culpa. Estes clubes de sexo livre falham completamente na meta da liberdade sexual. A menos que a liberdade sexual possa ser expressa como uma base individual (que inclui fetichismo pessoal), não ha absolutamente nenhuma razão para pertencer a organizações de liberdade sexual.
O satanismo justifica qualquer tipo de atividade sexual que propriamente satisfaz seus naturais desejos - seja ele heterossexual, homossexual, bissexual, ou mesmo assexual, se você escolheu. O satanismo também aprova qualquer fetichismo ou desvio que estimula sua vida sexual, desde que isso não envolva ninguém que não queira se envolvido.
A prevalência da conduta de desvio ou fetichista em nossa sociedade traria a idéia de uma infantilidade sexual. Ha mais variações sexuais do que o individuo sem esclarecimento pode perceber: travestismo, sadismo, masoquismo, urolagnia, exibicionismo, para nomear somente um pouco dos mais predominantes. Cada um tem alguma forma de fetichismo, mas porque eles são inconscientes da preponderância da atividade fetichista na nossa sociedade, eles sentem que serão depravados se submeterem aos seus apelos "antinaturais".
Mesmo o assexuado tem um desvio - a sua assexualidade. E muito mais anormal ter uma falta de desejo sexual (exceto pela doença ou velhice, ou outra razão valida que causou a impotência) do que ser sexualmente promiscuo. De qualquer modo, se um satanista prefere sublimação sexual sobre expressão sexual manifestada, ele e inteiramente livre em sua escolha. Em muitos casos de sublimação sexual (ou assexualidade), qualquer tentativa de se emancipar sexualmente poderia recair para o assexual.
Assexuais são invariavelmente sublimados sexuais pelo seu próprio modo ou preferência. Toda a energia e interesse dirigido que poderia normalmente ser empregado em atividade sexual e canalizado para outros passatempos ou em suas ocupações escolhidas. Se uma pessoa favorece outros interesses alem da atividade sexual, e o seu direito, e ninguém pode condena-lo por isso. De qualquer modo, a pessoa deveria pelo menos reconhecer o fato de que isto e uma sublimação sexual.
Por causa da falta de liberdade de expressão, muitos desejos sexuais secretos nunca progrediram alem do estagio da fantasia. Falta de liberação freqüentemente leva a compulsão e, por esse motivo, um grande numero de pessoas imaginam métodos velados para dar saída aos seus impulsos. Justamente porque mais atividade fetichista não esta visivelmente manifestada, o sexualmente ingênuo não deveria se enganar imaginando que não existe. Para citar exemplos de técnicas ingênuas usadas: O homem travesti perdoa o seu fetichismo por usar roupas intimas femininas enquanto vai para as suas atividades diárias; ou a mulher masoquista que pode usar uma cinta de borracha de menor tamanho, então ela pode sentir prazer sexual derivado do seu fetichismo desconfortável através do dia, sem ninguém descobrir a verdade. Estas ilustrações são mais simples e prevalentes exemplos do que outros que poderiam ser fornecidos.
O satanismo encoraja qualquer forma de expressão sexual que você pode desejar, desde que isso não magoe ninguém mais. Esta declaração precisa ser esclarecida, para evitar interpretações errôneas. Por não magoar ninguém, isso não inclui a magoa sem intenção feitas por aqueles que não poderiam concordar com suas visões de sexo, por causa das suas ansiedades a respeito da moralidade sexual. Naturalmente, você deveria evitar de ofender outros que significam muito para si, como amigos íntimos e parentes. De qualquer modo, se você determinadamente se esforça para evitar ofende-los, e a despeito dos seus esforços eles são acidentalmente magoados, você não pode se sentir responsável, e conseqüentemente não deveria sentir culpa como resultado de suas convicções sexuais, ou se sentir magoado por causa destas convicções. Se você esta em constante medo de ofender o pudico por sua atitude a respeito do sexo, então não ha senso algum em tentar emancipar a si mesmo da culpa sexual. De qualquer modo, nenhum propósito serve para ostentar a sua permissividade.
A outra exceção a regra diz respeito aos procedimentos com os masoquistas. O masoquista obtém prazer em sentir dor; deste modo negando ao masoquista seu prazer através da dor o magoa tanto quanto a atual dor física magoa o não masoquista. A historia de um realmente verdadeiro sádico ilustra o ponto: O masoquista diz ao sádico: "Bata-me". E o impiedoso sádico replica: "Não!" Se uma pessoa quer ser magoada e desfrutar do padecimento, então não ha razão para não atende-lo.
O termo "sádico" no uso popular descreve alguém que obtém prazer da brutalidade indiscriminada. Atualmente, no entanto, o verdadeiro sádico e seletista. Ele cuidadosamente escolhe de sua vasta reserva de vitimas apropriadas e sente grande prazer em dar aqueles que florescem na miséria a realização dos seus desejos. O sádico "bem ajustado" e epicureano em selecionar aqueles cujas energias serão melhor exauridas! Se uma pessoa e saudável o suficiente para admitir que e masoquista e gosta de se sentir escravizado e chicoteado, o verdadeiro sádico fica contente de obsequia-lo!
Ao par das exceções precedentes, o satanista não magoaria os outros violando seus direitos sexuais. Se você tentar impor os seus desejos sexuais aos outros que não dão boas vindas as suas arremetidas, você esta infringindo a liberdade sexual delas. Por essa razão, o satanismo não defende o rapto, molestacao infantil, zoofilia e outras formas de atividade sexual que requerem a participação daqueles que estão sem vontade ou cuja inocência ou ingenuidade permitiria serem intimidados ou desencaminhados para fazer algo contra a sua vontade.
Se todas as partes envolvidas são adultos maduros que desejosamente tomam completa responsabilidade pelas suas ações e voluntariamente se engajem numa determinada forma de expressão sexual - igualmente se e geralmente considerada tabu - então não ha razão para eles reprimirem suas inclinações sexuais.
Se você esta atento a todas as implicações, vantagens e desvantagens e esta certo que suas ações não ferirão ninguém que não deseje ou mereça ser magoado, então você não tem razão para suprimir sua preferência sexual.
Assim como duas pessoas não são exatamente a mesma na escolha da dieta ou tem a mesma capacidade no consumo da comida, os gostos e apetites sexuais variam de pessoa para pessoa. Nenhuma pessoa ou sociedade tem o direito de impor limitações nos padrões ou freqüência sexual de outra. A conduta sexual de cada um só pode ser julgada dentro do contexto de cada situação individual. conseqüentemente, o que uma pessoa considera sexualmente correto e moral pode ser frustrante para outra. O reverso também e verdadeiro; uma pessoa pode ter grande perícia sexual, mas e incorreto diminuir uma outra cuja capacidade sexual não iguala a sua própria, e inconsiderado por ele impor a si mesmo sobre outra pessoa, i. e., o homem que tem um apetite sexual voraz, mas que as necessidades sexuais da esposa não igualam a sua. E injusto para ele esperar que ela corresponda entusiasticamente suas propostas; mas ela deve desenvolver o mesmo grau de consideração. Na hipótese de que ela não sinta grande paixão , ela não deveria tampouco aceita-lo passivamente, mas com prazer, aceita-lo sexualmente, ou avisa-lo sem reclamação que ele pode escolher obter a liberação da sua necessidade em outro lugar - incluindo praticas auto-eróticas.
A relação ideal e aquela em que as pessoas estão em profundo amor com a outra e são sexualmente compatíveis. De qualquer modo, relações imperfeitas são relativamente incomuns. E importante apontar aqui que amor espiritual e amor sexual podem, mas não necessariamente, ir de mão em mão. Se ha uma certa quantidade de compatibilidade sexual, freqüentemente e limitada; e alguns, mas não todos, dos desejos sexuais poderão ser preenchidos.
Não ha prazer sexual maior do que aquele derivado da associação com alguém que você ama profundamente, se você esta bem compatível sexualmente. Se você não esta compatível com o outro sexualmente, entretanto, pode ser acentuado que a falta de compatibilidade sexual não indica falta de amor espiritual. Um pode, e freqüentemente acontece, existir sem o outro. Como verdade, freqüentemente um membro do casal vale-se de atividade sexual externa porque ele ama profundamente o seu companheiro, e deseja evitar magoar ou se impor sobre o seu companheiro. Profundo amor espiritual e enriquecido pelo amor sexual, e certamente necessário algum ingrediente para qualquer relação satisfatória; mas por causa das predileções sexuais diferentes, a atividade sexual externa ou masturbação algumas vezes prove um suplemento necessitado.
Masturbação, considerada um tabu sexual por muitas pessoas, cria um problema de culpa não facilmente negociada. Muita ênfase pode ser colocada neste tópico, e isto constitui um ingrediente extremamente importante de muitos trabalhos mágicos bem sucedidos.
Desde que a Bíblia Judaico-Crista descreveu o pecado de Onan (Gen. 38:7-10), o homem tem considerado a seriedade e conseqüências do "vicio solitário". Ainda que sexologistas modernos tenham explanado o pecado de Onan como um simples "coitus interruptus", o estrago tem sido feito através de séculos de teologia equivocada.
A par dos crimes sexuais, masturbação e um dos mais censurados dos atos sexuais. Durante o ultimo século, textos inumeráveis foram escritos descrevendo as horríveis conseqüências da masturbação. Praticamente todas as doenças físicas e mentais são atribuídas aos demônios da masturbação. A palidez da pele, respiração lenta, expressão furtiva, tórax encovado, nervosismo, acne e perda de apetite são apenas algumas das muitas características supostamente resultantes da masturbação; colapso físico e mental total foi assegurado a quem não tomou cuidado com as advertências nos manuais para jovens.
As descrições infernais em tais textos seriam praticamente hilárias, não fosse pelo fato infeliz que desde que sexologistas, doutores, escritores etc. tem feito muito para remover o estigma da masturbação, as culpas profundamente assentadas induzidas pela falta de senso naqueles primitivos compêndios sexuais foram parcialmente eliminadas. Uma grande percentagem de pessoas, especialmente aquelas acima de 40 anos, não pode aceitar naturalmente o fato de que a masturbação e natural e saudável, mesmo que eles agora aceitem-na intelectualmente; e eles, em retribuição, relatam sua repugnância, freqüentemente subconsciente, para seus filhos.
Se era imaginado que alguém poderia se tornar insano, apesar das inúmeras advertências, sua pratica auto-erótica persistiu. Esse mito irracional cresceu com as noticias sobre a intensa difusão da masturbação entre os doentes mentais dos hospícios. Era aceito que, desde que praticamente todos os doentes mentais se masturbavam, era sua própria masturbação que os havia tornado loucos. Ninguém nunca parou para considerar que a falta de parceiros sexuais de sexo oposto e a libertação da inibição, que e a característica de extrema insanidade, eram as reais razoes para a pratica masturbatoria do insano.
Muitas pessoas preferiam ter seus parceiros buscados fora da atividade sexual do que realizar atos auto-eróticos por causa de seus próprios sentimentos de culpa, a repugnarão do companheiro a respeito de eles se envolverem em masturbação, ou o medo da própria repugnarão do companheiro - apesar de muitos casos surpreendentes, um prazer de segunda mão e obtido através do conhecimento que o parceiro esta tendo experiências sexuais com terceiros - contudo isto e raramente admitido.
Se a estimulação e obtida pela imaginação de que o parceiro se envolveu com outros, isto deveria ser salientado abertamente para que ambos os parceiros possam ganhar com suas atividades. Todavia, se a proibição da masturbação é somente reservada para sentimentos de culpa de um ou ambos, eles deveriam fazer um esforço para erradicar estas culpas - ou utiliza-las. Muitas relações poderiam ser salvas da destruição se as pessoas envolvidas não sentissem culpa sobre a realização do ato natural da masturbação.
A masturbação e considerada como ma porque produz prazer derivado da intenção de afagar uma área "proibida" do corpo pela sua própria mão. Os sentimentos de culpa que acompanham muitos atos sexuais podem ser suavizados pela controvérsia religiosa aceitável que suas delicias sexuais são necessárias para produzir a prole - ainda que você cautelosamente observe o calendário acerca dos dias seguros. Você não pode, contudo, acalmar-se com este fundamento enquanto se envolve na pratica masturbatoria.
Nenhuma importância que tenha sido contada sobre a "concepção imaculada" - igualmente se a fé cega permite a você engolir esse absurdo - você sabe muito bem que se você quer produzir um filho, precisa ter contato sexual com uma pessoa de sexo oposto. Se você se sente culpado por cometer o "pecado original", você certamente sentira sempre uma culpa profunda por realizar um ato sexual exclusivo para auto-gratificacao, sem nenhuma intenção de criar crianças.
O satanista compreende plenamente por que religiosos declaram a masturbação ser doentia. Como todos os outros atos naturais que as pessoas desejam fazer, não importa o quão severamente reprimidos. Causar culpa e uma importante faceta do malicioso esquema para obrigar pessoas a reparar os seus pecados pagando seus dízimos em templos de abstinência!
Mesmo se uma pessoa não esta se debatendo sobre a carga de uma culpa religiosa induzida (ou pensa que não esta), o homem moderno sente vergonha se submete aos seus desejos masturbatorios. Um homem pode sentir roubado em sua masculinidade se ele se satisfaz auto-eroticamente melhor do que se envolvendo no jogo competitivo de caçar mulher. A mulher pode satisfazer a si mesma sexualmente, mas anseia pelo ego-gratificação que vem com o esporte da sedução. Nem Casanova nem o vampiro falsificado se sente bem quando submetido a masturbação para gratificação sexual; ambos prefeririam sempre um parceiro inadequado. Satanicamente falando, entretanto, e muito melhor se envolver numa perfeita fantasia do que colaborar numa experiência frustrante com outra pessoa. Com a masturbação, você esta no completo controle da situação.
Para ilustrar o fato incontestável que a masturbação e uma pratica inteiramente normal e saudável: e realizada por todos os membros do reino animal. Crianças também seguem seus desejos instintivos de masturbação, a menos que eles tenham sido repreendidos pelos seus pais indignados, que foram indubitavelmente ralhados pelos seus pais, e assim por diante na linha ascendente.
E infortunado, mas verdadeiro, que as culpas sexuais dos pais passam imutavelmente para os seus filhos. Na obrigação de salvar seus filhos do destino sexual malfadado de seus pais, avos , e possivelmente nossos, o código moral deturpado do passado precisa ser revelado pelo que ele e: um código pragmaticamente organizado de regras que, se rigidamente obedecido, poderia nos destruir! A menos que nos emancipemos dos padrões sexuais ridículos da sociedade atual, incluindo a denominada revolução sexual, as neuroses causadas por aquelas regras sufocantes persistirão. Aderir a nova moralidade, sensível e humanística, do satanismo pode - e fará - evoluir uma sociedade em que nossos filhos crescerão plenos de saúde e sem a devastadora e atravancada moral de nossa atual e doente sociedade.
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